Um dos gêneros favoritos de todo mundo que ama série, comédia, hoje não se encontra com opções de altíssimo nível, isso se levarmos em conta que nos anos 80/90 e começo dos anos 2000, tivemos o ápice da comédia com séries como Seinfeld, Married with children, Friends, Frasier, Will and Grace, Happy Days, That 70s show, Curb your entusiasm. Eram comédias de altíssimo nível que o telespectador se prendia aos personagens, e quando chegava ao fim, muitos até choravam, pois não mais veriam aqueles que os fizeram rir por tantos anos, pelo menos não no mesmo personagem, não naquele em que acostumaram a ver.
Seinfeld, com seu estilo inovador de narrar a vida, os problemas, as aventuras, alegrias, tristezas, bagunça, do jeito que era o personagem Seinfeld, uma série que todo fã do gênero conhece. Com certeza todos até hoje ficam super animados quando lêem em jornais que Seinfeld está em algum projeto e pode voltar a alguma série. Ele é uma exceção, Seinfeld é Seinfeld, pode voltar numa série totalmente diferente que o fã assistirá e amará da mesma maneira.
Friends já é complicado, ninguém quer ver Aniston, interpretando outra que não a Rachel, e nem outro personagem, porque o que eles gostaram da série foi dela, da personagem, da história da personagem mais até do que da atriz que a fez. Talvez( muitos não tem dúvidas) a melhor série de todos os tempos, Friends marcou geração, com seu estilo de mostrar as aventuras e desventuras de uma turma de amigos. Fez fãs chorarem quando chegou ao seu fim.
Poderia citar outras milhares de séries de “antigamente” que marcou, que você assiste 1, 2, 3, 4, 5 vezes e continua com a mesma emoção, o mesmo sentimento, foram séries incríveis, mas relatei tudo isso, para chegar a seguinte questão: Hoje as séries de comédia, tem a qualidade de outrora?
Uma pergunta que quem não assistiu séries antigas não saberia responder, quem acompanhou as citadas já teria uma melhor resposta. Através da magia da internet, podemos nós mesmos elaborar uma resposta, assistindo várias das citadas( aliás algumas todas temporadas e até hoje triste porque algumas chegaram ao fim), percebemos que o motivo de 6 em cada 10 novas séries de comédia serem cancelada antes do fim da primeira temporada é exatamente a inevitável comparação, com roteiro, interpretação das séries mais antigas. Atualmente as séries mais bem sucedidas do gênero “ para rir” são: The Office, How i met your mother( que sempre corre sérios riscos de cancelamento, mas é um fenômeno na internet), a série da ex-Seinfeld, Elaine, The New Adventures of old Christine( boa, mas não se aproxima do que ela representou em Seinfeld) e a mais premiada, com elenco estelar( mas que nunca me prendeu como Seinfeld ou Friends) 30 Rock.
Essas 3 apesar de fazerem muito sucesso e terem ótimos atores, não consegue me agradar como uma mais antiga, o humor mais original de antigamente. Esse pode ser um motivo que faça que essas séries passem e não “marquem”, ou seja, que faça sucesso hoje e amanhã ninguém lembra, a famosa “ modinha”, o que me faz volta ao começo, que não encontramos opções de altíssimo nível.
Em 2007/2008, tivemos muitas séries que prometiam, como Unhitched, The Return Jezebel James, que sequer ganharam temporada completa, sequer chegaram a 10 episódios, um fracasso total, e muitas outras entraram o ano também nesse ritmo, promessas... Recentemente acompanhei Worst Week, uma série totalmente sem noção, um humor forçado, não é difícil rir acompanhando a série, mas o riso, não é do ocorrido e sim do impossível, a situação impossível acontecendo, totalmente forçada, irreal.
Realmente não é fácil achar hoje séries do gênero comédia de alto nível, enquanto o gênero policial cresce assustadoramente, cada vez com séries de alto nível, comédia parece ir no sentido oposto, talvez seja porque sou exigente demais e gostaria de uma série que me marcasse pelo menos 50% do que marcou Seinfeld, Married with Children, Friends... Bons tempos aqueles...
quinta-feira, 29 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
O último templário
A primeira série que será tratada no blog, na verdade é uma mini-série: O último templário.Então vamos à análise:
Livros de sucessos geralmente se tornam ou mini-séries ou filmes, e não é diferente com The last templar, obra de Raymond Khoury( escritor também de Sanctuary e roteirista de algumas mini-séries da BBC), esse best –seller acabou virando uma mini-série em dois episódios. Com um elenco cheio de estrelas como Mira Sorvino( Poderosa Afrodite), Victor Garber( Alias), Omar Sharif( dispensa apresentações), Scott Foley ( The Unit).
A história começa quando quatro cavaleiros, vestidos como templários, invadem uma exposição do Vaticano e rouba vários itens, entre eles um misterioso decodificador medieval, esse fato faz a arqueóloga Tess Chaykin e o agente do FBI, Reilly travarem uma corrida mortal em busca dos segredos por trás desse roubo. Beira muito ao irrealismo, a segurança fraca, a facilidade com que os homens conseguem entrar e sair do vaticano impressiona, e o ato corajoso da arqueóloga, lembra Indiana Jones, mas para evitar spoillers vou tentar não contar o que acontece após isso,
Nota-se muita semelhança entre essa estória e “ O código Da Vinci”, trabalhando em cima dos mistérios da igreja, suas sociedades secretas, os templários, esse o grande foco da mini-série, já que os protagonistas querem descobrir sobre a carga de um navio dos templários e realmente esse é o trama central. Templários, aliás, que desperta cada vez mais curiosidades das pessoas, tanto é que geralmente livros com esse tema vendem muito, esse mesmo vendeu mais de 200 mil cópias. E também a questão religiosa, a fé entra muito em questão, afinal a fé seria uma perda de tempo ou seria a salvação? Os personagens principais são: um movido pela fé outro pela ciência. Clichê? Sim, mas que agrada aos telespectadores.
Analisando agora a mini-série em geral, dizer que foi um sucesso, sem erros, é mentir na cara dura, ela tem seus defeitos claro, nada é perfeito, tem muitos clichês e forçadas de barra que agradam o escritor por tornar o caminho mais fácil para uma solução. Mas é uma aventura muito interessante, são 2 horas e meia investidas em algo que vai te entreter e fazer você pensar em vários assuntos relacionados à igreja católica e até onde ela chegou. Com o reforço do elenco o que era bom ficou melhor, a interpretação de Mira Sorvino é realmente digna de cinema, não esperaria menos de uma atriz vencedora do Oscar. Victor Garber sempre competente, incrível como ele consegue entrar em um personagem de forma tão fácil( quem viu Alias, Justice, Eli Stone sabe do que estou falando), Omar Shariff apesar de entrar já na parte final, nos brinda com mais um show de interpretação, cada palavra dele é realmente inspiradora, um artista que atualmente pouco se vê. Enfim, uma mini-série que agradará muitos e não será uma perda de tempo, totalmente recomendada.
Livros de sucessos geralmente se tornam ou mini-séries ou filmes, e não é diferente com The last templar, obra de Raymond Khoury( escritor também de Sanctuary e roteirista de algumas mini-séries da BBC), esse best –seller acabou virando uma mini-série em dois episódios. Com um elenco cheio de estrelas como Mira Sorvino( Poderosa Afrodite), Victor Garber( Alias), Omar Sharif( dispensa apresentações), Scott Foley ( The Unit).
A história começa quando quatro cavaleiros, vestidos como templários, invadem uma exposição do Vaticano e rouba vários itens, entre eles um misterioso decodificador medieval, esse fato faz a arqueóloga Tess Chaykin e o agente do FBI, Reilly travarem uma corrida mortal em busca dos segredos por trás desse roubo. Beira muito ao irrealismo, a segurança fraca, a facilidade com que os homens conseguem entrar e sair do vaticano impressiona, e o ato corajoso da arqueóloga, lembra Indiana Jones, mas para evitar spoillers vou tentar não contar o que acontece após isso,
Nota-se muita semelhança entre essa estória e “ O código Da Vinci”, trabalhando em cima dos mistérios da igreja, suas sociedades secretas, os templários, esse o grande foco da mini-série, já que os protagonistas querem descobrir sobre a carga de um navio dos templários e realmente esse é o trama central. Templários, aliás, que desperta cada vez mais curiosidades das pessoas, tanto é que geralmente livros com esse tema vendem muito, esse mesmo vendeu mais de 200 mil cópias. E também a questão religiosa, a fé entra muito em questão, afinal a fé seria uma perda de tempo ou seria a salvação? Os personagens principais são: um movido pela fé outro pela ciência. Clichê? Sim, mas que agrada aos telespectadores.
Analisando agora a mini-série em geral, dizer que foi um sucesso, sem erros, é mentir na cara dura, ela tem seus defeitos claro, nada é perfeito, tem muitos clichês e forçadas de barra que agradam o escritor por tornar o caminho mais fácil para uma solução. Mas é uma aventura muito interessante, são 2 horas e meia investidas em algo que vai te entreter e fazer você pensar em vários assuntos relacionados à igreja católica e até onde ela chegou. Com o reforço do elenco o que era bom ficou melhor, a interpretação de Mira Sorvino é realmente digna de cinema, não esperaria menos de uma atriz vencedora do Oscar. Victor Garber sempre competente, incrível como ele consegue entrar em um personagem de forma tão fácil( quem viu Alias, Justice, Eli Stone sabe do que estou falando), Omar Shariff apesar de entrar já na parte final, nos brinda com mais um show de interpretação, cada palavra dele é realmente inspiradora, um artista que atualmente pouco se vê. Enfim, uma mini-série que agradará muitos e não será uma perda de tempo, totalmente recomendada.
Séries americanas
O blog finalmente encontrou seu tema: Séries. Principalmente as americanas. Exatamente disso que o blog irá tratar.
Devido ao crescimento do número de tvs por assinatura e dos downloads na internet, os seriados se popularizaram de forma incrível e devido a isso, vale muito destaque.
Espero que curtam as séries que eu comentar, indicar, criticar, enfim, comentem também, critiquem, sintam-se livres.
Devido ao crescimento do número de tvs por assinatura e dos downloads na internet, os seriados se popularizaram de forma incrível e devido a isso, vale muito destaque.
Espero que curtam as séries que eu comentar, indicar, criticar, enfim, comentem também, critiquem, sintam-se livres.
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